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Agenda Cultural

“Café Curto | BLUE HOUSE”

Café Curto, à mesa com a música.
O ciclo Café Curto está de regresso em 2025 com a proposta habitual: todas as semanas é servido um showcase de trinta minutos, com uma aposta forte em jovens artistas e projetos emergentes. Desde 2020 já aconteceram mais de 170 sessões que colocam Coimbra no mapa do circuito da música nacional. Além dos showcases em formato expresso, a música é saboreada em dose dupla na última semana de cada mês com o Café Duplo, um diálogo artístico entre linguagens e geografias distintas, do qual resulta um concerto único.  


Programa

14 janeiro | MARIANA CAMACHO
Mariana Camacho, natural do Funchal, é música, cantora e criadora, movendo-se entre géneros, guiada pela urgência de explorar todas as formas possíveis de fazer música, desde que lhe tragam diversão e qualquer coisa de novo para descobrir. Desde 2019, apresenta-se a solo no circuito nacional independente, onde torce e funde influências musicais, impressões do mundo e o que mais houver, sem regras. Em Coimbra, apresenta o concerto "O tempo de baixo, o tempo de cima ou o mundo está a girar”, uma collage muito pessoal em que a artista se serve de loops de voz e teclados, assim como de samples rítmicos e excertos de entrevistas, para fazer de si um coro-orquestra. Nas canções que apresenta cabem cabem Caetano Veloso e John Cage, aliens, pescadores e ceifeiras. Cabe o Atlântico e o Mediterrâneo, o ar húmido do Brasil e o vento seco de Marrocos. No meio, a Madeira, sempre. Cabe Punk d’Amour, Chomsky, a Dima, a senhora de 90 anos que conheceu no autocarro e cabe a Mariana.

21 janeiro | DAPHNÉ CHAPEL
Daphné Chenel é uma cantautora francesa, cujos precoces dotes para a instrumentação rapidamente transformaram os seus primeiros poemas em canções, melodias de cura e exorcismo que antecederam a incursão pela "chanson française". Em 2023, lançou o seu primeiro EP, "Mue”, um projeto infundido com ares de Lisboa, a cidade onde a artista passou três anos. Prepara-se, agora, para lançar um novo trabalho, com uma estética mais indie-folk e abre a tour europeia de apresentação do disco em Coimbra, no Café Curto. 

28 janeiro | MINTA + MR. GALLINI
O primeiro Café Duplo do ano junta Minta e Mr. Gallini, dois artistas que alimentam um imaginário fértil, não deixando para trás o charme, a inocência e a criatividade quase nostálgica de tempos idos. Minta é Francisca Cortesão, alguém que imagina canções desde que sabe assinar com o próprio nome. Integra a Mão Verde e Mais Alto!, que fazem música para públicos mais jovens, e escreve para outros artistas, como Ana Bacalhau ou Cristina Branco. Perdeu honrosamente a edição de 2017 do Festival da Canção com 'Anda Estragar-me os Planos'. Na ausência da sua banda do coração, apraz-lhe também apresentar as suas canções românticas no seu formato mais esquelético: voz e guitarra. Mr. Gallini é um dos pseudónimos de Bruno Monteiro, também baterista do avassalador quarteto de rock'n'roll Stone Dead. Pode ser descrito como várias pessoas numa só, com uma borbulhante imaginação irrequieta. O que Mr. Gallini propõe é um vislumbre da sua mente, através de sons e de uma  espiral de referências musicais de várias épocas, onde o relógio pára e o tempo se dilui.

04 fevereiro | COMBO DE JAZZ EACMC
A Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) ocupa regularmente o palco do Café Curto para dar a conhecer o trabalho criativo de jovens estudantes que aliam as convenções jazzísticas a explorações de cunho pessoal. Os pequenos ensembles variam em número e composição, desde 2023, numa rotatividade em que as constantes são a partilha e a experiência de palco. 

11 fevereiro | MARCO LUZ
O guitarrista Marco Luz  começou por integrar o coletivo Zorra, mostrando-se depois ao mundo, a solo, com "Cores" (2015) e "Mãos Pincel" (2017). Desde então, a vida meteu-se pelo meio e o regresso aos discos só voltou a acontecer no verão de 2024, depois de uma temporada criativa em Tomar. Utilizando apenas a guitarra elétrica, deixou-se guiar pela simplicidade, não só enquanto estímulo estético, mas igualmente com a vontade de, ao vivo, conseguir ser fiel à intimidade e naturalidade das gravações. "Folhas” é um trabalho repleto de nuances que vão ocupando o espaço, lentamente, e uma tentativa de aproximação a um sentimento de plenitude interior, que o artista espera que, quem o ouça, consiga também alcançar.

18 fevereiro | GISELA MABEL
Gisela Mabel é uma pianista, compositora, produtora e artista luso-angolana, baseada em Lisboa. Influenciada tanto pelo clássico, neoclássico, jazz e contemporâneo, como também pelos ritmos culturais afro-brasileiros, a sua música é caraterizada pelo contraste entre melodias delicadas e harmonias conturbadas, densas, numa atmosfera fortemente cinematográfica e sensorial. O resultado é um estilo expressivo que convida o ouvinte a um momento de introspecção e intimidade, numa experiência envolvente e emotiva.

25 fevereiro | NICK NICOTINE + JAFUIPEDRO
Em fevereiro, o Café Duplo proporciona mais um encontro musical, desta feita entre JAFUIPEDRO e Nick Nicotine. O primeiro é Pedro Afonso, co-fundador dos albicastrenses Norton. Aventurou-se a solo e em português com os singles ‘Estendal da Razão’ e ‘Vida de Recreio’. JAFUIPEDRO representa a essência de um cantautor, contador de histórias que veste a aparente simplicidade das canções com guitarra, drum machine e um par de sintetizadores. Nick Nicotine emerge na fumarenta cidade do Barreiro, numa ode às origens do rock and roll, ao amor como arma apontada ao coração e ao psicadelismo dirigido à cabeça. Homem dos setes instrumentos, divide-se entre a voz, guitarra, baixo, teclas e bateria em dezenas de bandas. É o fundador da "Hey, Pachuco!”, associação cultural que criou, em desde 2000, o festival Barreiro Rocks, e que alberga o Estúdio King. Encontra-se atualmente a trabalhar em dois novos discos da Nicotine’s Orchestra. 

04 março | COMBO DE JAZZ EACMC
A Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) ocupa regularmente o palco do Café Curto para dar a conhecer o trabalho criativo de jovens estudantes que aliam as convenções jazzísticas a explorações de cunho pessoal. Os pequenos ensembles variam em número e composição, desde 2023, numa rotatividade em que as constantes são a partilha e a experiência de palco. 

11 março | SANA CISSOKHO
Sana Cissokho é um músico senegalês que, desde criança, foi criado na arte de contar histórias e de tocar o instrumento de cordas tradicional kora. Descendente de uma linhagem de lendários mestres como Toumani Diabaté, Ballaké Sissoko e Sona Jobarteh (a primeira instrumentista feminina de kora a receber reconhecimento internacional), Cissokho segue os passos ancestrais desta tradição musical, mantendo viva a sua rica herança cultural. O seu reportório combina-a com uma abordagem contemporânea, e já o levou a pisar palcos em festivais como o Sauti Za Busara, na Tanzânia, ou o World Music Week, em Portugal.

18 março | MARY OCHER
Mary Ocher é uma artista experimental radicada em Berlim, que vai explorando as fronteiras entre a música pop e avant-garde, há quase duas décadas, jogando com formas coloridas e referências históricas e culturais para criar álbuns conceptuais carregados de temas políticos e apocalípticos. O seu mais recente disco, "Your Guide to Revolution”, é uma ode à esperança, numa paisagem musical vasta que vai desde o post-punk e do folk, ao techno desconstruído e a composições cósmicas de sintetizadores. Este mais recente trabalho já lhe valeu reconhecimento pela The Quietus, Bandcamp e German Record Critics Prize.
 
25 março | SUSIE FILIPE + EDGAR VALENTE
Em março, o Café Duplo propõe um encontro entre dois artistas que se têm cruzado em eventos e festivais, mas que ainda não partilharam palco. Susie Filipe é uma atriz e baterista portuguesa, que integra projetos como Moonshiners, Siricaia, ESTRO/WATTS, Sangue Suor, entre outros. Edgar Valente é um músico e cantautor, natural da Covilhã, metade dos Bandua e de "Aiê", fundador do Coro dos Anjos e da Criatura, entre várias outras impressões impactantes no mundo da música, do ativismo e do resgate das raízes e da memória na cultura e na música portuguesa.

01 abril | GABRIEL FERRANDINI + ONDNESS
Gabriel Ferrandini e Ondness são amigos de longa data e vão conjurando, através da improvisação e da cumplicidade, estados liminares e alucinatórios. Ondness é a encarnação a solo mais duradoura de Bruno Silva, a bater uma década de ofício e a deixar pelo caminho um mapa de registos que se espraia por editoras como a Where to Now?, Paralaxe, Holuzam ou Discrepant. Por estas últimas lançou, em 2022, 'Megadawn' e pouco depois 'Oeste A.D.', onde convergem pedaços muito refratados da dança, da hauntology, do espaço dub ou da tensão melódica de algum minimalismo. Gabriel Ferrandini é frequentemente encontrado em contextos de improvisação, mas a sua fervilhante mente artística levou-o também a compor, tendo lançado ao mundo os discos "Volúpias” e "Hair of the Dog”, em que explora diferentes paisagens sonoras, ora mais melódicas e poéticas, ora mais existenciais e densas. 

08 abril | MARTA BAJOUCO TRIO
Marta Bajouco é natural de Coimbra e lançou, em 2022, o EP "Ao Canto do Rio", composto por canções que são, também, uma procura esperançosa por algo que ainda não se encontrou. Este trabalho tem um pendor meditativo, com sonoridades que flutuam entre o jazz, o indie folk e o pop acústico, num elogio à arte de sentir, muitas vezes obscurecida pelo pensamento. A artista tem vindo a apresentar estas e outras músicas pelo país, na companhia de Ana Trindade (flauta transversal) e Guilherme Nunes (teclado), tendo passado pelo Festival APURA, FNAC Coimbra, Festa do Avante!, Humanifest Ourondo, entre outros. 

15 abril | PS LUCAS (Festival Santos da Casa)
PS Lucas começou a caminhar em casa própria no ano de 2021, após experimentações eletrónicas a partir do património oral dos Açores, com o projeto O Experimentar Na M’Incomoda, e do início de um percurso como compositor e produtor para o grupo Medeiros/Lucas. Depois de "In Between”, trabalho que lançou em 2021, quando o mundo era um sítio muito distante, "Villains & Chieftains” aparece, em 2024, como uma tranquila revolução, daquelas que fazem estremecer os corações de quem as escuta. Neste disco, onde Lucas escreve, canta, toca guitarras e até alguns sintetizadores, rodeou-se de novos e velhos amigos, tendo a multi-facetada Mariana Ricardo (Minta & The Brook Trouts, Lena d’Água) ao leme da produção.

22 abril | CHAUSCAPE
Chauscape é um projeto eletrónico de Pedro Chau, baixista da banda punk rock The Parkinsons e uma das metades dos Ghost Hunt, duo de sintetizadores e baixo que deu que falar na década passada. Não querendo compromisso com géneros, as influências vão do funk ao synth-pop, do reggae/dub ao electro-punk, do krautrock à cold wave e outros derivados do pós-punk. Experimentar pelo prazer de experimentar, tocar pelo prazer de tocar, com uma abordagem "Do it yourself", dispensando virtuosismos. Chauscape é um espaço de descoberta pessoal e fuga às concessões que o trabalho em banda implica, em que, a partir de uma base simples, se vão acrescentando camadas melódicas e rítmicas de sons. 

29 abril | HOMEM EM CATARSE + BEA BANDEIRINHA
Em abril, o Café Duplo apresenta uma dupla muito especial. Homem em Catarse surge na profícua e especial "cena de Barcelos” há uma década. Radicado em Braga, percorre, desde 2013, as estradas e os caminhos deste país para propagar as suas canções emotivas, bem patentes no mais recente disco "catarse natural”, um manifesto interior que nos leva também às canções de intervenção e que agrega um caldeirão sonoro de folk, shoegaze, pós-fado ou até world music. Bea Bandeirinha é uma artivista multidisciplinar, com estudos em comunicação, sustentabilidade e magia, e projeto selecionado pela convocatória MIC da Blue House em 2023. Desafia-se a escavar conexões do presente com as complexidades dos passados e a necessidade do sonho. O canto, a dança, a poesia, texturas sonoras e plásticas animam estas questões e convocam a uma revolução do chão. 


06 maio | COMBO DE JAZZ EACMC
A Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) ocupa regularmente o palco do Café Curto para dar a conhecer o trabalho criativo de jovens estudantes que aliam as convenções jazzísticas a explorações de cunho pessoal. Os pequenos ensembles variam em número e composição desde 2023 numa rotatividade em que as constantes são a partilha e a experiência de palco. 

13 maio | CC #200
Yosune nasceu na Venezuela, mas vive em Portugal desde 2017. Em 2024, lançou "Madre Tierra”, um trabalho com a produção de Quico Serrano e que traz um apelo à nossa liberdade mais profunda, uma celebração da vida e da nossa breve passagem por este planeta, um elogio ao solo que nos sustenta a todos, um apelo à nossa natureza feminina divina e uma homenagem à mãe que tudo dá e nada pede em troca.
A 13 de maio, mostra a sua música num evento que, simultaneamente, encerra o Festival Santos da Casa 2025 e que é a edição 200 do Café Curto. A performance musical é intercalada com conversa com o radialista Fausto da Silva, da Rádio Universidade de Coimbra, no dia em que comemora 42 anos de atividade radiofónica.

20 maio | MIC
O MIC: Música Independente de Coimbra é uma convocatória que pretende descobrir novos talentos da Região Centro, bem como apoiar a criação e a promoção de artistas emergentes. Em maio, sobe ao palco do Café Concerto Coimbra o primeiro projeto selecionado em 2025. 

27 maio | IÚRI OLIVEIRA + DANIELA ANTUNES
Em maio, o Café Duplo junta dois percussionistas para quem o ritmo marca o compasso da vida. Iúri Oliveira é um multi-percussionista, compositor, pesquisador, sonoplasta e produtor musical formado na The Rhythm Studio (London School of Popular Music) e na Drumdrumdrum na Holanda. Intérprete ativo numa ampla variedade de instrumentos, tradições rítmicas e estilos de percussão, trabalha atualmente com The Cinematic Orchestra, Criatura, Manuel Ferreira, Eduardo Cardinho, Lura, Nancy Vieira, Helder Moutinho, Pongo, Branko, entre outros. Daniela Antunes tem formação em percussão e canto lírico e usa a arte como forma de conexão à vida, através do toque, da voz, do desenho e do sentir. As suas performances têm por base a exploração de objetos sonoros, num transformar musical das coisas que habitam connosco. A artista oureense marca também a mais recente ligação do Café Duplo a este território. 


03 junho | bonança
bonança é o alter-ego criado por Ricardo Barroso, em 2018, quando o artista de Massamá começou a materializar as ideias musicais que lhe vinham à cabeça. Depois do EP "Mui Nobres Intenções”, editado em 2020, bonança começa a sua apresentação pelos palcos do país. O tema ‘Oceanário’ foi selecionado, em 2021, para a coletânea Novos Talentos FNAC, sendo essa a rampa de lançamento do artista no panorama da música emergente portuguesa.

10 junho | MIC
O MIC: Música Independente de Coimbra é uma convocatória que pretende descobrir novos talentos da Região Centro, bem como apoiar a criação e a promoção de artistas emergentes. Em junho, sobe ao palco do Café Concerto Coimbra o segundo projeto selecionado em 2025. 

17 junho | A SINGER OF SONGS
Informação disponível em breve.

24 junho | MIGUEL CALHAZ + NUNO CARPINTEIRO
Em junho, o Café Duplo junta dois exímios instrumentistas. Nuno Carpinteiro é um multi-instrumentista, conhecido pela sua relação íntima com o acordeão que o acompanha desde tenra idade. Além da participação em outros projetos e das colaborações com outros artistas, o músico de mirandela lançou dois discos a solo, "A Montanha” (2019) e "Viagem” (2022), em que a simplicidade, o silêncio e, ao mesmo tempo, a complexa harmonia que encontra nas caminhadas pelo campo se refletem nas composições originais. Miguel Calhaz é um cantautor e contrabaixista que mantém projetos musicais nas áreas do jazz, da world music e da música portuguesa. Em 2023, editou o álbum "Contra: Contemporânea Tradição”, pela JACC Records/Terra Series, e, em 2024, "Contra Cantos Vol. 1”, em que propõe uma releitura e reinterpretações de canções que marcaram Abril e a oposição à ditadura.


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