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"Cristo no Monte das Oliveiras" (Christus am Ölberge), Op. 85), do grande compositor clássico Ludwig van Beethoven, é uma obra de estilo operático que traduz a força e a emocionalidade típicas das composições do grande mestre clássico.

Apresentada pela primeira vez em 1803, com libreto de Franz H.  Huber, a obra retrata o desassossego de Jesus no famoso jardim Getsêmani, Jerusalém. 

Composta para solistas, coro misto e orquestra, o solista tenor canta como Jesus, a soprano como Anjo Serafim e o baixo como Pedro. A obra culmina exatamente no momento histórico em que Jesus aceita pessoalmente o seu destino, a sua crucificação.

Beethoven, um dos compositores mais reverenciados da história da música, é conhecido por sua habilidade em expressar emoções poderosas através de sua música. "Cristo no Monte das Oliveiras", apesar de raramente interpretada, reflete sua genialidade e a complexidade da experiência humana.

Neste Concerto de Páscoa da Cidade de Coimbra, as "Vozes Que Emocionam” num "Tributo às Vozes pelos Direitos Humanos”, tema do XII Ciclo de Requiem Coimbra 2024, juntam-se assim ao contexto histórico da obra de Beethoven, para evocar a subsequente "Paixão de Cristo” e o tratamento indigno que foi a sua crucificação, e que servem de poderosa analogia para as violações dos Direitos Humanos que ainda ocorrem na nossa sociedade contemporânea.

No Concerto de Páscoa da Cidade de Coimbra, as "Vozes Que Emocionam” num "Tributo às Vozes pelos Direitos Humanos”, tema do XII Ciclo de Requiem Coimbra 2024, juntam-se ao contexto histórico da obra de Beethoven, evocando a "Paixão de Cristo” e o tratamento indigno da crucificação, numa analogia às inaceitáveis violações dos Direitos Humanos presentes na atualidade.