Abrir menu Fechar menu

Agenda Cultural

“Encontro com Adriano Correia de Oliveira”

Em Coimbra, durante a década de 60 do século passado, paralelamente ao ascendente da Esquerda nos destinos da AAC, alguns cultores da Canção de Coimbra tomaram consciência de que esta podia ser um meio de difusão de novas ideias, assumindo uma atitude progressista e inovadora e, tematicamente, menos saudosista e nostálgica, entendendo a sua música como uma arma de "arremesso” de palavras e denúncias no combate político. O Canto de Intervenção teve como principal mentor a figura de José Afonso e seu principal "cantor de serviço”, Adriano Correia de Oliveira, sem esquecer a guitarra de António Portugal e a poesia de Manuel Alegre. A Trova foi a fórmula revolucionária encontrada pelos estudantes de Coimbra para a difusão de novas mensagens. Foi a partir da Trova do Amor Lusíada, em 1961, que o Movimento das Trovas emergiu, mas, foi em 1963, com a gravação da Trova do Vento que Passa, que a Canção de Coimbra se abriu à tendência que veio a ser designada por Canto de Intervenção.
Partindo dos estudantes da Universidade de Coimbra, o Movimento das Trovas e Baladas rapidamente se estendeu aos jovens de outras universidades que viam neste tipo de Canto uma forma eficaz de difundir os seus ideais e as suas mensagens sociais e políticas.
A certa altura, este Movimento foi levando uma mensagem poética de intervenção social cada vez mais longe, deixando de ser exclusivo de uma elite intelectualmente culta – a burguesia estudantil – para chegar às mais amplas camadas sociais.
Neste ano de Memórias de Adriano Correia de Oliveira pretende-se lembrar o seu desempenho na luta pela liberdade através das Canções.
Jorge Cravo

Oradores: Rui Pato, Joaquim Pinto Soares e Paulo Vaz de Carvalho
Moderador: Jorge Cravo


Duração
90 minutos


Informações
Bilheteira: 239 857 191
bilheteira@coimbraconvento.pt

+ Info

Para mais Informações e Pré-Reservas

Para Mais Informações