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Agenda Cultural

“Cantus Discantus II, Tomás Quintais”

No seguimento de uma primeira instalação generativa intitulada de Cantus Discantus, apresentada no Festival Semibreve 2021, em Braga, e que se propunha a estabelecer paralelismos entre a arte sonora e a arte plástica por meio de dispositivos transdutores que convertiam o gotejar de quatro sistemas de soro em paisagens sonoras marinhas, encontramos nesta nova abordagem uma cadeia de dados em representação das biofonias da cidade de Coimbra, ainda que sobrepostas por uma rede sónica mais alargada, onde a intervenção humana reflete, também ela, os padrões acústicos de um espaço em transformação.
Cantus firmus, segundo a tradição musical medieval, correspondia a uma melodia base sobre a qual se desenvolvia a técnica de organum, tipicamente conotada com a escola de Notre Dame, em Paris. Essa sobreposição, de onde se insere a prática de Discantus, surge neste contexto como uma metáfora de correspondência entre o cenário (elemento base) e a paisagem sonora transfigurada (elemento sobreposto). Cantus Discantus remete também para a progressão do tempo, cronometrado segundo as gotas que vão caindo sobre a tela circular. As plantas endémicas também sofrem com o passar do tempo: umas vão crescendo, outras vão morrendo. O fluxo hidráulico vai-se esgotando e os registos sonoros acompanham a dinâmica dos quatro relógios de água suspensos.


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Bilheteira: 239 857 191
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