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Agenda Cultural

“CAFÉ CURTO | BLUE HOUSE”

No segundo trimestre de 2022 propomos a realização de um total de 13 showcases, mantendo-se a sua realização às 19h30 das terças-feiras. Dando seguimento à nova proposta iniciada em Janeiro de 2022, com a inclusão das modalidades de "open call”, de "residência” e de acolhimento de artistas hispano-lusófonos, o modelo de showcases estabelecido mantém-se com o objetivo de alargar o impacto desta iniciativa no futuro cultural da cidade de Coimbra e dos seus agentes artísticos. Quanto aos artistas convidados, mantem-se a premissa de apresentar atuações novas e/ou novos músicos. Apesar de alguns deles ainda estarem sediados em Coimbra ou terem forte ligação à nossa cidade, neste caso a maioria já tem origem noutras paragens, em Portugal e no estrangeiro, uma vez que se pretende também impulsionar a circulação de espetáculos.


Programa

5 abril - PEŠPÄKØVÅ
Os Pešpäkøvå surgem numa viagem feliz por aldeias do concelho de Penacova, como que uma brigada da fritaria dependente da sua insurgência musical. Presentemente o duo multi-instrumentista (Ricardo Brito e Gonçalo Parreirão) dedica-se à sonorização de filmes mudos, com uma abordagem distinta da original, quebrando barreiras estéticas e energizando os filmes a seu belo prazer. Apresentam-se nesta data num formato de projecção cinematográfica invisível, em que o conteúdo fílmico não é mais que imaginativo.

12 abril - ÉME & MOCHILA
O Éme tem-se afirmado como cantor da vida lisboeta, entregando discos que são também crónicas deste tempo e lugar. A Moxila é uma multifacetada artista bracarense que, para além da música, cria bandas desenhadas e animações. Não é assim tão estranho que dois artistas de sensibilidades e percursos tão diferentes avancem para um disco a meias. Afinal, havia o dueto na canção popular "Muito Chorei Eu No Domingo à Tarde", que fecha o álbum do Éme "Domingo à Tarde" (2017), que indicava que esta cumplicidade poderia dar frutos maiores e também o facto de se terem apresentado juntos ao vivo inúmeras vezes. "Éme e Moxila”, álbum homónimo que criaram a meias, é um disco sobre o presente que também olha para o passado, é um disco que olha para um idílio quotidiano e, apesar de acreditar nele, o desmonta com humor e algum realismo mas, sobretudo, é um disco que consegue conciliar as pulsões individualistas de cada um dos seus intervenientes numa obra plena de companheirismo, amor e humanismo.

19 abril - META (ft. Constança Ochoa)
Meta é Mariana Bragada a explorar a essência da raiz. Traz de Bragança – a sua terra natal – uma bagagem de memórias e contactos com a natureza, mas não se deixou ficar por aí. Tem vindo a coser uma manta de retalhos sonoros a partir das viagens na Europa e América do Sul criando caminhos entre histórias e tradições, na ânsia de criar o seu próprio
cancioneiro. A loopstation, a guitarra elétrica, os samplers e a caixa de ritmos aliam-se à voz de Meta, da mesma forma que se casa a tecnologia e o ancestral. Bons Sons, Festival da Canção e a Porta 253 são apenas alguns dos sítios onde deixou a leveza da sua pegada. A acompanhá-la num tema previamente produzido em Residência Artística, nos estúdios da Blue House, estará Constança Ochoa (Bossa a Meias, Peixinhos da Horta).

26 abril - LUCY (ft. Ruze)
Lucy é o nome do músico e produtor executivo do programa Ecos Urbanos. Natural de Angola, nascido a 29 de Outubro de 1984. Mudou-se para Portugal, em 1987, devido ao flagelo da guerra. Formou o grupo Mentes Criminosas e editou o primeiro álbum, em 2009, intitulado "Cara ou Coroa”. Passados 3 anos de digressão, formou com alguns músicos de Odivelas um novo colectivo intitulado Odc Gang e lançou o seu segundo trabalho colectivo intitulado "Escumalha”. Em 2016, finalmente lançou o seu primeiro trabalho a solo, intitulado "Uma História Para Contar”, ao qual se seguiram "Primeiro Capítulo”, em 2018, um EP de 5 faixas intitulado "Epílogo", em 2019 e já em 2020 lançou o seu 3º trabalho de originais "Capítulo Segundo", álbum esse que em duas semanas esteve no top 50 viral em Portugal. A acompanhá-lo estará Ruze, um nome bem conhecido do rap conimbricense.

3 maio - MIC | MÚSICA INDEPENDENTE DE COIMBRA #02
No âmbito do ciclo de showcases 'Café Curto', a Blue House criou uma convocatória com o objectivo de seleccionar dois artistas ou grupos de música original que integrarão a agenda de 2022. Os projetos selecionados terão direito a participar em oficinas formativas de introdução à indústria musical realizadas na Blue House, onde farão também a pré-produção e gravação de um tema original. O culminar deste processo será a apresentação ao vivo no Café Concerto do Convento São Francisco.

10 maio - SANTI ARAÚJO
Santi Araújo é um daqueles artistas que se deixam levar pelo tempo. Compõe quando sente que o tem de fazer e escreve essas canções para expressar o seu delicado mundo interior. O assim o seu trabalho vai deixando uma marca especial em quem o ouve. Depois de "Catedral”, EP lançado em 2018, o músico galego apresenta agora "Suelta ø Muerde”, onde nos apanha de surpresa. O que parecem melancólicas composições pop-folk sofrem, por vezes, mutações para toadas mais rítmicas e soalheiras. Entre os diversos tons, estilos, acordes e melodias, sente-se uma constante dualidade, não apenas sonora, mas também emocional, que é o pano de fundo deste novo trabalho do músico espanhol.

17 maio - CHICA
Do Minho para Lisboa, e de volta ao Minho, a música de chica surge da implosão política e pessoal que caiu no seu lugar mais natural: a canção. "Brincar com o cão" (2020) é o seu primeiro single, onde esboça as fundações do que, aos poucos, se vai tornando o seu projeto. Onde se diz tudo antes de se pensar, onde se cria os espaços que não nos são concedidos, um pouco no legado da nueva canción, do folk/anti-folk, do punk e outros.

24 maio - LUIZ CARACOL
Luiz Caracol é um músico, cantor e autor que tem na génese do seu trabalho uma identidade e uma personalidade muito próprias, fruto da influência urbana entre a cidade de Lisboa, onde vive, e a ligação cultural que sempre teve com outros países de língua oficial portuguesa, como o Brasil e Cabo Verde. Recentemente editou "só.tão”, EP onde concilia o seu lado multi-instrumentista com o cantautor que é, trazendo nas suas canções, ambientes e texturas sonoras a marca do seu ADN musical.

31 maio - Tio Rex
Assina no BI como Miguel Reis, mas é como Tio Rex que tem vindo a tecer canções folk com a delicadeza da porcelana, alternando entre a língua de Pessoa e o coração de Whitman. Recorrendo a harmoniosas composições de guitarra e munido de uma voz grave, serve-se da catarse na busca e criação de uma identidade, construindo o seu próprio imaginário autobiográfico que, de disco para disco, vai ganhando novos capítulos e abordagens alusivas ao mundo que o rodeia. É desde 2012 que Tio Rex tem vindo a conceber uma discografia rica e variada – de onde se destacam os elogiados "5 Monstros”
(2014), "Ensaio Sobre a Harmonia” (2015), "5 Tragedies” (2018) e o recém editado "Life, Love, Loss & Death”(2021) – onde é possível encontrar tanto poesia musicada e baladas à guitarra, como composições com banda completa e arranjos de sopros e cordas.
Produzido por Sérgio Mendes e pelo autor, este disco foi desenvolvido em torno dos 4 motifs que lhe dão o nome e que, representando o ciclo da vida, existem como ponto de contacto que nos une na condição humana. Editado a 22 de outubro de 2021, com o selo da Cidade Fantasma, este álbum conta com a participação de 13 músicos. 


7 junho - MIC | MÚSICA INDEPENDENTE DE COIMBRA #03
No âmbito do ciclo de showcases 'Café Curto', a Blue House criou uma convocatória com o objetivo de selecionar dois artistas ou grupos de música original que integrarão a agenda de 2022. Os projetos selecionados terão direito a participar em oficinas formativas de introdução à indústria musical realizadas na Blue House, onde farão também a pré-produção e gravação de um tema original. O culminar deste processo será a apresentação ao vivo no Café Concerto do Convento São Francisco.

14 junho - UDI FAGUNDES
Músico e autor brasileiro, ganhou aos 9 anos um concurso de contos na sua escola e anos mais tarde começou a compor suas primeiras músicas. Na década de 1990 passou pelo teatro, onde leu autores que mais tarde também o influenciaram na sua escrita como Bertolt Brecht e Plínio Marcos. As primeiras gravações como autor, foi com uma banda de reggae no sul do brasil, com letras que tratavam de amor e contestação social. O grupo foi muito bem recebido pelo público e as suas autorias passaram nas principais rádios do seu país natal e foram inclusive regravadas por outras bandas e artistas. No começo da década de 2004 forma a banda Udi e a Geral e em 2007 grava o álbum homônimo com doze autorias próprias. O álbum mais recente de Udi Fagundes é o "Cabeça de Gps" lançado em 2012 onde escreve sobre temas relevantes da atualidade, das relações sócio-politicas e sócio-tecnologias e também sobre suas andanças pelo como músico instrumentista da banda de Gabriel o Pensador e com seu trabalho de originais, observando diferenças de comportamento e econômicas de diferentes países, na América, Ásia, Europa, Oceania e África.

21 junho - ITERUM
O projeto "Iterum - Diogo Alves | Guilherme Catela" foi criado por dois (na altura) estudantes da Universidade de Coimbra, com o objetivo de estudar e aprofundar o seu conhecimento sobre a canção de matriz coimbrã, nomeadamente fados, guitarradas, baladas e baladas à viola, bem como dar vida a alguns temas que, com o passar dos anos, foram caindo no esquecimento. Ambos estudaram diferentes estilos musicais, dedicando-se atualmente, e em exclusivo, ao estudo da Canção Coimbrã. Este duo, de cariz eminentemente instrumental, pretende ser inovador, criativo e pautar o seu trabalho pela qualidade musical, já tendo levado a sua música a diferentes regiões de Portugal, e Europa (Alemanha, França, Hungria). Contam já com um largo repertório de temas originais, compostos na sua totalidade por ambos apenas.

28 junho - FAST EDDIE NELSON
Quebrando com a tradição do faz-tudo, desta vez Fast Eddie Nelson apresenta um disco encharcado em colaborações. "High on Reality” conta com Poli Correia (Sam Alone & the Gravediggers, Devil In Me), Carlos (Kaló) Mendes (Twist Connection, Bunnyranch), Raquel Ralha (Twist Connection, Wraygunn), Nelson Graf Reis (We Bless This Mess), Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta, Mécanosphère), Scúru Fitchádu e Zé Peps (Bicho do Mato). Neste showcase, a apresentação será a solo, mas toda a habitual energia de Fast Eddie, essa está garantida.


Classificação Etária
Todos os públicos


Informações
Bilheteira: 239 857 191
bilheteira@coimbraconvento.pt


Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.







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